Algumas
pessoas estão esforçando-se para que a Bíblia seja banida por ser muito sensual
e discriminatória demais em relação ao sexo para os nossos tempos. A verdade é
que, embora a Bíblia seja um livro sensual, ela também contém muitos
comentários espinhosos sobre a hipocrisia da humanidade, que pode ser a
verdadeira razão de sua impopularidade em certos círculos. Por exemplo, que
escritor moderno ousaria descrever a cidade de Jerusalém em 600 A.C. da maneira
que Deus inspirou seu grande profeta Ezequiel a descrevê-la no capítulo 16 do
Livro de Ezequiel?
O capítulo
começa com uma clara descrição do envolvimento de Deus com Jerusalém, como um
homem envolvido com uma mulher, usando termos sexuais explicítos. No princípio
ela é só um bebê imundo e abandonado, de quem Ele tem pena, o lava e embeleza.
Depois, quando ela já tem idade suficiente e "chega o tempo de
amores" (versículo 8), Deus faz amor com ela e a cobre de presentes. Esta
mulher ingrata, no entanto, foge de Deus para se tornar prostituta, e uma
prostituta tola, a qual Deus diz nem tem suficiente bom senso para cobrar pelos
seus favores sexuais, pelo contrário, ela paga aos seus amantes. Para
discipliná-la, Deus permite que seus inimigos a dispam e abusem dela. No final,
Deus a toma de volta, uma mulher mais humilde e submissa. Isto não é uma história
bizarra escrita por uma seita de sexo, mas sim uma alegoria que se encontra nas
Sagradas Escrituras reverenciadas por milhões, tanto judeus como cristãos, como
a Palavra do próprio Deus.
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